POLÍTICA Estamos em outro campo, diz vice de Márcio França sobre PT Avatar ALISSON MATOS 12 DE SETEMBRO DE 2020 França e Neto oficializados como candidato e vice para prefeitura de SP. (Foto: PDT) FRANÇA E NETO OFICIALIZADOS COMO CANDIDATO E VICE PARA PREFEITURA DE SP. (FOTO: PDT) ouça este conteúdo readme.ai Cadastre-se e receba nossa newsletter: e-mail ok PSB e PDT oficializaram neste sábado 12 a aliança para eleição. Coligação conta também com Solidariedade, Avante e PMN O candidato a vice-prefeito na chapa de Márcio França (PSB), Antonio Neto (PDT), afirmou neste sábado 12 que a coligação formada por PSB, PDT, Solidariedade, Avante e PMN não estará ao mesmo lado do PT na eleição municipal em São Paulo. As lideranças das legendas defendem a formação de uma aliança de centro-esquerda, do campo progressista, para ser uma alternativa. ➤ Leia também: Covas e Boulos lideram corrida pela Prefeitura de São Paulo, mostra pesquisa Boulos diz que procurou partidos de esquerda para candidatura única em São Paulo Orlando Silva: Eleição em São Paulo vai pavimentar caminho para derrotar Bolsonaro em 2022 “Na esquerda, temos vários companheiros, mas estamos organizando um campo diferente daquele que produziu a maior crise econômica da nossa história”, disse em coletiva logo após a convenção do diretório estadual do PDT que o oficializou como vice. Até o momento, foram confirmados como candidatos a prefeito em São Paulo o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), Guilherme Boulos (PSOL), Andrea Matarazzo (PSD), Arthur ‘Mamãe Falei’ do Val (Patriota), Filipe Sabará (Novo), Joice Hasselmann (PSL), Levy Fidelix , além de França. Neste sábado, PT e PSDB realizam as convenções municipais que devem validar Jilmar Tatto e Bruno Covas como os nomes dos partidos para a disputa. Para Neto, o principal adversário na eleição na capital é a aliança formada pelo governador João Doria (PSDB) em torno do atual prefeito Bruno Covas (PSDB). “A candidatura do Bruno está reunindo tudo o que trouxe de sofrimento para São Paulo. Essa aliança, na verdade, é do Doria, que está organizando tudo isso para que possa ser candidato [à presidência em 2022]”, afirmou. Convenção Mais cedo, ao confirmar Neto como vice, França criticou a atual gestão da capital ao falar do combate à pandemia do coronavírus. “Isso é falta de pulso, falta de prefeito. A população precisa de um líder”, afirmou. FRANÇA PARTICIPA DA CONVENÇÃO DO PDT EM SP No evento, ao defender o combate à desigualdade, Neto disse que França é o único capaz de “derrotar o atraso” na cidade de São Paulo. “Não queremos uma prefeitura que seja um anexo do Governo do Estado ou que sirva de trampolim como tem servido”, declarou em crítica velada a Doria, que deixou a Prefeitura em 2018 para concorrer ao Governo do Estado. O PDT também aprovou a lista de candidatos a vereador. De acordo com Neto, 80 nomes disputarão uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições de 2020, entre eles 25 mulheres e cinco LGBTs. Participaram virtualmente do evento nomes como Ciro Gomes, o deputado federal Alessandro Molon (PSB), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. A candidatura de Márcio França à prefeitura de SP foi confirmada na sexta-feira 11. Frente de esquerda em 2022 Após a convenção, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que as alianças do PSB com o PDT para as eleições deste ano podem se tornar uma frente de esquerda em 2022. “Essa união é apenas um prenúncio da formação da esquerda democrática e dos trabalhistas para um projeto nacional de desenvolvimento do nosso país, para a recuperação plena da nossa democracia”, disse. “A eleição de SP tem um simbolismo muito grande no plano nacional, talvez seja a única, junto ao Rio de Janeiro, cujo resultado pode influenciar na corrida nacional em 2022”, acrescentou Siqueira. Muito obrigado por ter chegado até aqui... ... Mas não se vá ainda. Ajude-nos a manter de pé o trabalho de CartaCapital. Nunca antes o jornalismo se fez tão necessário e nunca dependeu tanto da contribuição de cada um dos leitores. Assine CartaCapital e contribua com um veículo dedicado a produzir diariamente uma informação de qualidade, profunda e analítica. A democracia agradece

 

POLÍTICA Estamos em outro campo, diz vice de Márcio França sobre PT Avatar ALISSON MATOS 12 DE SETEMBRO DE 2020 França e Neto oficializados como candidato e vice para prefeitura de SP. (Foto: PDT) FRANÇA E NETO OFICIALIZADOS COMO CANDIDATO E VICE PARA PREFEITURA DE SP. (FOTO: PDT) ouça este conteúdo readme.ai Cadastre-se e receba nossa newsletter: e-mail ok PSB e PDT oficializaram neste sábado 12 a aliança para eleição. Coligação conta também com Solidariedade, Avante e PMN O candidato a vice-prefeito na chapa de Márcio França (PSB), Antonio Neto (PDT), afirmou neste sábado 12 que a coligação formada por PSB, PDT, Solidariedade, Avante e PMN não estará ao mesmo lado do PT na eleição municipal em São Paulo. As lideranças das legendas defendem a formação de uma aliança de centro-esquerda, do campo progressista, para ser uma alternativa. ➤ Leia também: Covas e Boulos lideram corrida pela Prefeitura de São Paulo, mostra pesquisa Boulos diz que procurou partidos de esquerda para candidatura única em São Paulo Orlando Silva: Eleição em São Paulo vai pavimentar caminho para derrotar Bolsonaro em 2022 “Na esquerda, temos vários companheiros, mas estamos organizando um campo diferente daquele que produziu a maior crise econômica da nossa história”, disse em coletiva logo após a convenção do diretório estadual do PDT que o oficializou como vice. Até o momento, foram confirmados como candidatos a prefeito em São Paulo o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), Guilherme Boulos (PSOL), Andrea Matarazzo (PSD), Arthur ‘Mamãe Falei’ do Val (Patriota), Filipe Sabará (Novo), Joice Hasselmann (PSL), Levy Fidelix , além de França. Neste sábado, PT e PSDB realizam as convenções municipais que devem validar Jilmar Tatto e Bruno Covas como os nomes dos partidos para a disputa. Para Neto, o principal adversário na eleição na capital é a aliança formada pelo governador João Doria (PSDB) em torno do atual prefeito Bruno Covas (PSDB). “A candidatura do Bruno está reunindo tudo o que trouxe de sofrimento para São Paulo. Essa aliança, na verdade, é do Doria, que está organizando tudo isso para que possa ser candidato [à presidência em 2022]”, afirmou. Convenção Mais cedo, ao confirmar Neto como vice, França criticou a atual gestão da capital ao falar do combate à pandemia do coronavírus. “Isso é falta de pulso, falta de prefeito. A população precisa de um líder”, afirmou. FRANÇA PARTICIPA DA CONVENÇÃO DO PDT EM SP No evento, ao defender o combate à desigualdade, Neto disse que França é o único capaz de “derrotar o atraso” na cidade de São Paulo. “Não queremos uma prefeitura que seja um anexo do Governo do Estado ou que sirva de trampolim como tem servido”, declarou em crítica velada a Doria, que deixou a Prefeitura em 2018 para concorrer ao Governo do Estado. O PDT também aprovou a lista de candidatos a vereador. De acordo com Neto, 80 nomes disputarão uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições de 2020, entre eles 25 mulheres e cinco LGBTs. Participaram virtualmente do evento nomes como Ciro Gomes, o deputado federal Alessandro Molon (PSB), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. A candidatura de Márcio França à prefeitura de SP foi confirmada na sexta-feira 11. Frente de esquerda em 2022 Após a convenção, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que as alianças do PSB com o PDT para as eleições deste ano podem se tornar uma frente de esquerda em 2022. “Essa união é apenas um prenúncio da formação da esquerda democrática e dos trabalhistas para um projeto nacional de desenvolvimento do nosso país, para a recuperação plena da nossa democracia”, disse. “A eleição de SP tem um simbolismo muito grande no plano nacional, talvez seja a única, junto ao Rio de Janeiro, cujo resultado pode influenciar na corrida nacional em 2022”, acrescentou Siqueira. Muito obrigado por ter chegado até aqui... ... Mas não se vá ainda. Ajude-nos a manter de pé o trabalho de CartaCapital. Nunca antes o jornalismo se fez tão necessário e nunca dependeu tanto da contribuição de cada um dos leitores. Assine CartaCapital e contribua com um veículo dedicado a produzir diariamente uma informação de qualidade, profunda e analítica. A democracia agradece